rodoviária de jau

RENDERS DA RODOVIÁRIA

       Para Artigas, a Estação Rodoviária de Jaú não deveria tratar somente de questões viárias da cidade, mas também deveria ser um ponto de encontro para os munícipes. Nesse viés, o arquiteto projeta no terceiro nível um conjunto de lojas e restaurantes que funcionam de forma independente da rodoviária, em um local com vista privilegiada da cidade.

Em primeira mão, pode-se retratar o elemento mais característico da estação rodoviária, seus pilares. Eles são quadrados, distribuídos em três linhas de seis pilares, e sobre eles uma cobertura em “caixão perdido” de cinquenta por cinquenta e oito metros. Na laje nervurada, situa-se dezoito aberturas circulares de quatro metros de diâmetro, concêntricas com os dezoito pilares. Elas comportam uma estrutura constituída de vidro e aço, formando assim uma espécie de claraboia sobre cada coluna. Além disso, as quatro frentes de viga, consequência da abertura circular, descem em curva e se interceptam no topo do pilar quadrado, formando assim o famoso formato de “Rosácea de Lírio” (FRACALOSSI, 2015).  As três composições de pilares formam as duas circulações principais do edifício.

O edifício aproveita o acentuado declive topográfico. Dele surgem os cinco níveis principais

construídos à meia altura entre eles e conectados por rampas. As três fileiras de seis pilares criam

dois vazios transversais no edifício. Um deles dá lugar as rampas que conectam os pavimentos. O

outro é por onde entram os ônibus e lugar dos embarques e desembarques.

 “O edifício aproveita o acentuado declive topográfico. Dele surgem os cinco níveis principais construídos à meia altura entre eles e conectados por rampas. As três fileiras de seis pilares criam dois vazios transversais no edifício. Um deles dá lugar as rampas que conectam os pavimentos. O outro é por onde entram os ônibus e lugar dos embarques e desembarques” (FRACALOSSI, 2015).

Ainda segundo o autor, os acessos principais da estação se dão pelos seus dois lados opostos mais extremos, através das vias que passam pela cota mais alta e mais baixa do terreno. Já os acessos secundários são oriundos da lateral do edifício, através de uma rampa que surge da circulação pública já existente.

“O espaço interno da rodoviária define um anel periférico ao redor de um vazio central, interrompido e dinamizado pelo posicionamento das rampas, que se estendem simetricamente em duas direções, longitudinal e transversal, sendo sustentadas e parcialmente interrompidas pelas colunas situadas no eixo longitudinal central” (ZEIN, 2005).

FOTOS DA RODOVIÁRIA

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